Mestrado em Ciências de Saúde encerra com formação de 11 estudantes da 5ª turma

O Instituto Nacional de Saúde (INS), em colaboração com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)-Brasil realizou, no dia 20 de Dezembro último, em formato híbrido, a cerimónia de encerramento da 5ª turma do Programa de Mestrado em Ciências de Saúde, com um total de 11 estudantes formados, entre profissionais do Sistema Nacional de Saúde (SNS) e Saúde Militar.
 
Iniciada em 2018, a 5ª turma do Programa de Mestrado em Ciências de Saúde teve duração de quatro anos, ao longo dos quais os estudantes tiveram aulas expositivas, seminários, e tarefas individuais sob monitoria de supervisores do INS e FIOCRUZ-Brasil.
 
Durante a referida cerimónia, a coordenadora do curso de Mestrado em Moçambique, Nilsa de Deus, falou dos principais desafios enfrentados ao longo da formação, tendo destacado a eclosão da COVID-19 no país que impediu a ida dos estudantes ao Brasil e prolongou o tempo de duração do curso, de dois para quatro anos.
 
“Esta turma devia ter ido ao Brasil fazer o seu estágio e interagir com os orientadores brasileiros, mas por conta da pandemia não foi possível.  Quando a pandemia começou estávamos convencidos que o mestrado terminaria em 2020, mas não foi assim”, disse, enaltecendo a resiliência e capacidade da turma de concluir o mestrado em meio aos desafios.
 
Na ocasião, o Director de Formação e Comunicação em Saúde do INS, Rufino Gujamo, explicou que o Mestrado em Ciências de Saúde é um programa histórico implementado há alguns anos e de grande impacto para Moçambique.
 
“Quem conheceu o instituto há alguns anos atrás e conhece o instituto hoje percebe, claramente, que as valências e capacidades que hoje aqui existem são de certo modo resultado desta colaboração com a FIOCRUZ e deste programa em particular”, asseverou.
 
Alcançado o título de Mestres em Ciências de Saúde, Rufino Gujamo espera que os recém-formados apliquem os conhecimentos adquiridos nas suas instituições de origem, para a resolução de problemas, na área de saúde, que afectam os moçambicanos.
 
Em representação da 5ª turma de Mestrado, a pesquisadora do INS, Mirela Pale, disse que têm, como perspectiva, reforçar a capacidade técnica do Serviço Nacional de Saúde em Moçambique.
 
Participaram da cerimónia coordenadores do curso, professores, supervisores do INS e FIOCRUZ-Brasil, bem como estudantes formados.