Moz-FETP recebe certificado e selo de acreditação

O Programa de Formação em Epidemiologia de Campo de Moçambique (Moz-FETP) recebeu um certificado e selo de acreditação em reconhecimento do seu programa de treinamento, seguindo padrões de qualidade internacional. O acto teve lugar durante 11ª Conferência Científica Global TEPHINET, realizada na cidade do Panamá entre os dias 4 e 9 de Setembro último.

Segundo a directora do Moz-FETP, Cynthia Baltazar, a acreditação é um marco importante e permite que os FETPs estejam alinhados através de padrões comuns que orientam uma formação com qualidade e maior reconhecimento de seu valor no apoio às prioridades de saúde pública do país. Ela explica que o acto demonstra o compromisso visível que o programa tem com a melhoria contínua da qualidade.

“Existe uma frase do Henry Ford, que diz: ‘se todos estão avançando juntos, então o sucesso cuida de si mesmo’. O sucesso do nosso programa, neste processo rigoroso e desafiador da TEPHINET, foi possível, porque contámos com uma equipa que se comprometeu com uma visão comum, estimulada pelo espírito de colaboração, o que permitiu o cumprimento de metas e objectivos específicos”, comentou.

A Acreditação dos Programas de Formação em Epidemiologia de Campo foi estabelecida pela Rede Global dos Programas de Epidemiologia de Campo (TEPHNET) em 2016. No seu 6º ciclo de acreditação, que começou em Agosto de 2021, o processo avaliou padrões mínimos de qualidade de cinco indicadores.

Os indicadores avaliados durante o processo são: Gestão, Infra-estruturas e Operações; Integração com o Serviço de Saúde Pública; Pessoal e Supervisão; Selecção e Treinamento de Residentes, e Melhoria Contínua da Qualidade.

Desde o lançamento de seu primeiro ciclo de acreditação, em 2016, a TEPHINET acreditou 18 programas a nível global. Em paralelo com o Moz-FETP, os FETP do Egipto, Etiópia e Zâmbia recebram acreditação no nível avançado e os de Libéria e Serra-Leoa foram acreditados no nível intermédio.

O Moz-FETP é implementado pelo Ministério da Saúde, através do Instituto Nacional de Saúde, em colaboração com a Direcção Nacional de Saúde Pública e a Faculdade de Medicina da Universidade Eduardo Mondlane, com o apoio dos Centros de Prevenção e Controlo de Doenças de Atlanta. Desde a sua implementação, em 2010, o programa graduou 55 epidemiologistas de campo e, actualmente, conta com 13 residentes em formação.