Estudo atesta viabilidade e eficácia da implementação de actividades colaborativas para rastreio e tratamento da TB e Diabetes

EM PAÍSES DE BAIXA E MÉDIA RENDA

Um estudo da autoria de Denise Milice, pesquisadora no Instituto Nacional de Saúde, conclui que é valioso, viável e eficaz implementar actividades colaborativas (integradas) para o rastreio e manejo da Tuberculose (TB) e de Diabetes Mellitus do tipo 2 (DM2), de acordo com o quadro de recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da União Internacional contra Tuberculose e Doenças Pulmonares (União).

A evidência foi obtida por meio de uma análise sistemática de um total de 24 artigos científicos provenientes de 16 países de baixa e média renda. Destes, quatro descreveram a implementação do quadro União-OMS e 20 arrolaram as intervenções integradas de TB e DM2.

Intitulado “O quadro de recomendações para o manejo colaborativo da sindemia da tuberculose e de diabetes mellitus do tipo 2 em países de baixa e média renda: uma revisão rápida”, o estudo foi feito com o objectivo de mapear a evidência disponível sobre a implementação do quadro de recomendações da União-OMS e serviços de saúde integrados TB-DM2, como iniciativa para o manejo integrado de pacientes com a comorbidade naquele grupo de países.

Outras constatações salientes do estudo apontam para a existência de lacunas na investigação destinada ao fornecimento de evidência dos custos para a implementação de actividades integradas.

No mesmo âmbito, o estudo, que tem a co-autoria de Ivalda Macicame e José Penãlvo, recomenda a integração dos serviços de TB e DM2 através do programa bem estabelecido para a TB.

“A integração destes dois programas verticais tem o potencial de garantir cuidados de saúde centrados nas necessidades do paciente, continuidade dos cuidados de saúde, para além de contribuir para o fortalecimento dos sistemas de saúde”, consta do artigo.

Link de acesso ao artigo