A distância acima de 8 km para a unidade sanitária e a ausência do parceiro na primeira Consulta Pré-Natal (CPN) estão entre os factores que mais contribuem para o início tardio da CPN na província da Zambézia. Esta é a conclusão de um estudo da autoria do investigador Jalilo Ernesto, apresentado na manhã desta sexta-feira (28) no decurso das III Jornadas de Saúde da Região Centro – Tete 2022.

Realizado com o objectivo de identificar as barreiras relacionadas ao início tardio da primeira CPN na referida província, o estudo envolveu 62 participantes.

Os dois factores acima referidos tiveram um peso de 67.7 por cento e 66.1 por cento, respectivamente, fazendo parte de uma lista que inclui, entre outros, a baixa escolaridade e o mau atendimento.

Como saídas, o investigador sugere uma maior sensibilização aos actores envolvidos no processo de atendimento pré-natal na componente de brigadas móveis integradas nas zonas mais distantes, capacitação dos provedores em boas maneiras de atendimento na CPN e reforço das palestras comunitárias sobre a CPN.