Dez quadros do Instituto Nacional de Saúde (INS) tomaram posse há dias, como chefes de departamento e de repartição. Destes, quatro vão desempenhar as funções na Delegação Provincial do INS, na cidade de Maputo, e os restantes vão trabalhar na sede da instituição, em Marracuene.

No acto de empossamento, o Director-geral do INS, Eduardo Samo Gudo, exortou os empossados a exercerem as suas novas funções com espírito de liderança, indo além daquilo que o papel oferece, que é o cargo de chefia.

“Este papel vos dá apenas o título de chefe de alguma coisa, não é ele que vai vos tornar líderes, mas o que nós queremos são líderes, o que não é feito por um papel, mas sim por atitudes”, vincou, explicando que o líder tem a característica de criar saudades, quando não está, porque ele sabe promover os seus colabores.

Os empossados têm, nas palavras de Samo Gudo, a responsabilidade de garantir a manutenção da visibilidade e do prestígio do INS, factores que fazem com que, a nível nacional e internacional, haja uma grande expectativa em relação à instituição.

Integram a lista dos empossados Naisa Manafe, empossada para o cargo de chefe do Departamento Central para Área de Observação em Saúde; e Patrícia Ramgi, para chefiar o Departamento de Regulação e Promoção de Investigação em Saúde. Ayubo Kampango vai dirigir a Repartição de Estudos de Vectores; Denise Milice, para a Repartição de Comunicação e Eventos Científicos em Saúde; Diocreciano Bero, chefe da Repartição de Promoção da Investigação em Saúde; Yoni Serafim Gazitua, que tomou posse como Chefe da Repartição de Normalização e Garantia da Qualidade.

Para as Delegação de Maputo, foram empossados Emília Fumane como chefe do Departamento de Pesquisa, Formação e Inquéritos de Saúde, Suzana Correia, para o Departamento de Administração e Finanças. Igualmente, foram empossados Sérgio Cuinica, para chefiar a Repartição de Aquisições; Cândido Júnior, para a Repartição de Inquéritos e Observação de Saúde.

No acto, os visados manifestam alegria pela nomeação e prometeram muito trabalho para honrar a confiança neles depositada. Tal é o exemplo de Patrícia Ramgi, que diz sentir-se feliz e com uma grande responsabilidade pela frente.

“A minha nomeação representa o reconhecimento dos anos de trabalho árduo na instituição, que me deu todo o suporte. De mim, deve-se esperar proactividade na identificação de soluções para os problemas institucionais, criação de um melhor ambiente regulatório para a pesquisa em Moçambique e intensificação de diferentes áreas de pesquisa a nível nacional”, prometeu.

Na mesma senda, Cândido Júnior falou de muito trabalho pela frente.

“O sentimento que tenho é de muita confiança. Para a minha carreira, esta nomeação representa muita responsabilidade. Assim, deverei fazer de tudo para alcançar os objectivos traçados, até porque a vontade de trabalhar existe e os recursos para o trabalho vão ser criados”, comprometeu-se.