O Instituto Nacional de Saúde (INS) procedeu, hoje (27.01), o lançamento oficial das 17ª Jornadas Nacionais de Saúde, um importante evento científico que tem como principal objectivo a divulgação de resultados de investigação científica focadas na resolução dos problemas do País.

O evento, que se vai realizar de 8 a 10 de Setembro do ano em curso, vai decorrer sob o lema “Promovendo a segurança sanitária e o desenvolvimento sustentável através da investigação científica transdisciplinar”, tem como objectivos promover a educação contínua, capacidade nacional em pesquisa e uma abordagem global dos problemas de Saúde, promover e apresentar resultados científicos de qualidade em todas as disciplinas relevantes da Saúde e encorajar a comunicação e colaboração entre os profissionais de saúde a nível nacional, regional e internacional, estabelecendo bases comuns de abordagem dos problemas relacionados com a saúde.

Na ocasião, o director-geral adjunto do INS, Eduardo Samo Gudo, que dirigiu a cerimónia de abertura do evento, afirmou que “este é o maior evento científico na história de Moçambique, no qual, durante três dias, cientistas de vários quadrantes do país e do mundo assim como decisores políticos, irão debater os principais problemas de saúde de e sobre Moçambique, para influenciar as politicas de Saúde no país”.

Adicionalmente o dirigente esclareceu que as 17ª Jornadas Nacionais de Saúde são realizadas num contexto em que o país e o mundo enfrentam uma grande crise sanitária, decorrente da emergência e propagação da pandemia da COVID-19, uma doença nova, que constitui um dos maiores desafios de saúde pública do tempo contemporâneo.

“Por esse motivo, pela primeira vez, as Jornadas Nacionais de Saúde serão realizadas em formato misto, o presencial e o virtual, no qual alguns participantes poderão acompanhar e envolver nas discussões de qualquer ponto do país”, explicou.

Aliás, mesmo o lançamento desta actividade foi em formato misto, sendo que o público, representantes de instituições de ensino e pesquisa, parceiros e outros convidades participaram de forma vitual. Presencialmente estavam apenas os directores do INS e os jornalistas que fizeram a cobertura do evento.

Na ocasião, a directora nacional para a área de Pesquisa em Saúde e Bem-Estar no INS, Sónia Enosse, fez uma resenha histórica da organização das Jornadas de Saúde no país, explicando que o INS organiza este tipo de evento desde 1976, obedecendo uma periodicidade trienal.

Enosse anunciou as premeacões disponíveis para as 17ª Jornadas, tendo destacado o Prémio Jorge Barreto a ser entregue ao melhor jovem investigador, como o principal atractivo pois, “é do interesse do INS ver os jovens cada vez mais envolvidos na pesquisa científica em saúde”.

Por sua vez, a Delegada Provincial do INS, ao nível da província de Maputo, Edna Viegas, que é directora do Comité Cientifico do evento, referiu que dentre várias actividades, o Comité tem o papel de realizar a avaliação dos manuscritos submetidos e estabelecer critérios de premiação dos melhores trabalhos.