O Instituto Nacional de Saúde (INS), através dos investigadores Celso Khosa e Pedroso Nhassengo, participa na “Science Summit 2024” da Assembleia Geral das Nações Unidas, que decorre em Nova York, nos Estados Unidos da América, de 17 a 27 de Setembro. Este evento, organizado pela Science Summit at UNGA, visa reunir líderes científicos e inovadores globais para debater a interseção da ciência e políticas públicas, promovendo soluções colaborativas para os desafios globais.

Celso Khosa representa o TB Sequel Consortium e participa da Sessão A, intitulada “Intercâmbio, implementação e aceitação de pesquisas colaborativas afro-alemãs – RHISSA e outras atualizações de consórcios”. Esta sessão foca-se no intercâmbio de conhecimentos científicos entre África e Alemanha, abordando a implementação de pesquisas colaborativas e os avanços de consórcios científicos, como o RHISSA (Research for Health in Sub-Saharan Africa).

Por sua vez, Pedroso Nhassengo integra a Sessão B, cujo tema é “O futuro da carreira global de investigação em saúde em África: desafios e oportunidades dentro da RHISSA e outros consórcios”. Nesta sessão, Nhassengo irá apresentar virtualmente o seu projeto de doutoramento, destacando as oportunidades e os desafios que investigadores africanos enfrentam no cenário global.

Ao longo do evento, ambos os investigadores terão a oportunidade de partilhar os trabalhos desenvolvidos no INS e de interagir com a comunidade científica global. Celso Khosa abordará “Sequela da tuberculose: Compreendendo as consequências da tuberculose a longo prazo”, explorando os efeitos duradouros da doença nos sobreviventes. Pedroso Nhassengo, por outro lado, apresentará a temática de “Ciências sociais/ética – Sequela da tuberculose: Estimando a prevalência de custos catastróficos antes e durante o tratamento de adultos com tuberculose em Moçambique”, analisando o impacto socioeconômico da tuberculose no contexto moçambicano.

A “Science Summit” é uma plataforma importante para os investigadores do INS apresentarem suas pesquisas, promoverem colaborações e contribuírem para a implementação de políticas de saúde baseadas em evidências a nível global.