O Instituto Nacional de Saúde de Moçambique (INS), em colaboração com o Centro de Prevenção e Controlo de Doenças (África CDC) e a Associação Africana de Medicina Laboratorial (ASLM), reuniram-se esta semana, na cidade de Maputo, para finalizar a proposta do Plano Estratégico de Genómica Integrada em Moçambique.

Trata-se de um instrumento que visa garantir o uso contínuo dos dados de genómica (estudo da genética) para melhorar a saúde pública no país.

No acto da abertura do encontro, o Director Nacional de Laboratórios de Saúde Pública no INS, Nédio Mabunda, destacou a importância da genómica nas acções actuais e passadas da instituição, referindo que o plano tem como meta garantir a utilização eficaz da genómica numa abordagem de One Health (saúde única), para prevenir, prever, diagnosticar, controlar e responder ameaças de saúde pública.

Para Nália Ismael (chefe da Repartição de Biotecnologia e Genética no INS) , o encontro em alusão afigurou-se importante, na medida em que permitiu a finalização do plano, com o qual se espera incrementar o uso dos dados de genómica integrada nos próximos 10 anos.

O documento ora discutido vai ser harmonizado com outros parceiros multissectoriais no país em Abril do presente ano. E espera-se que a implementação inicie ainda este ano.

Participaram do encontro chefes de departamentos e repartições centrais do INS, coordenadores de programas estratégicos, técnicos de laboratórios, representantes do África CDC e da ASLM.