O Instituto Nacional de Saúde realizou na província de Tete o primeiro Simpósio sobre Avaliação Vulnerabilidade e Resiliência das Unidades Sanitárias às Mudanças Climáticas.

Refira-se que Moçambique é o primeiro país de África a realizar uma avaliação sistemática sobre a vulnerabilidade e adaptação das unidades sanitárias face às mudanças climáticas.

O Simpósio teve como objectivo apresentar e discutir os resultados da primeira avaliação de vulnerabilidade das unidades sanitárias da província de Tete as mudanças climáticas e as respectivas estratégias para promover unidades sanitárias resilientes.

O Simpósio decorreu sob o lema “fortalecendo a resiliência do sector de saúde face aos eventos climáticos extremos” e contou com a presença de entidades máximas do Governo da província de Tete, parceiros de cooperação, especialistas de saúde, estudantes e representantes da sociedade civil.

Na ocasião, o Investigador Principal do estudo, Américo José, deu a conhecer que 100% das US´s da província de Tete, avaliadas para estudo, têm baixa capacidade adaptativa. Na componente de resiliência, apenas 6% das US’s são resilientes. Estes resultados demonstram a necessidade identificação de abordagens inovadoras para tornar as unidades sanitárias resilientes as mudanças climáticas.

Falando na ocasião, o Director-Geral do Instituto Nacional de Saúde, Eduardo Samo Gudo, referiu que estes dados são de extrema importância porque são a base para tornar o sistema de saúde em Moçambique resiliente as mudanças climáticas, em particular as Unidades Sanitárias.

Por seu turno, Paulo Cassicai, em representação do Secretário do Estado de Tete, reconheceu o valor da evidência apresentada de modo a tornar Tete um exemplo de resiliências das mudanças climáticas.
Enquanto isso, Romeu Sandoca, em representação do Governador de Tete, referiu que com os resultados divulgados, estão criadas condições para um trabalho coordenado para responder aos desafios colocados.