Cerca de 1.200 agregados familiares abrangidos pelo INSIDA no Niassa
Um total de 2.047 pessoas pertencentes a cerca de 1.200 agregados familiares da província do Niassa vai ser abrangido pela segunda fase do Inquérito Nacional sobre o Impacto do HIV e SIDA em Moçambique (INSIDA).
O inquérito comunitário de base populacional arrancou esta quinta-feira (23.09) nas províncias de Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia e Tete e visa medir os indicadores de impacto das intervenções na área de prevenção, tratamento e cuidados do HIV e SIDA.
Na província de Niassa, as cerimónias centrais tiveram lugar na sala de sessões do Instituto de Formação em Administração Pública e Autárquica (IFAPA), e foram dirigidas pelo Secretário de Estado, Dinís Vilanculo, e a governadora da Província, Judite Massengele.
Na ocasião, a directora para área de pesquisa e bem-estar em saúde no Instituto Nacional de Saúde, Sónia Enosse, procedeu com a apresentação do estudo, referindo que o objetivo é estimar a prevalência de supressão da carga viral na população moçambicana com idade a partir de 15 anos e avaliar o impacto dos serviços de prevenção, cuidados e tratamento do HIV e SIDA.
“Neste província serão abrangidas 35 áreas de enumeração, com 2.047 participantes de 1.191 agregados familiares”, realçou.
Por sua vez, a governadora da província de Niassa, Judite Massengele destacou a importância do estudo uma vez que vai contribuir para a planificação das intervenções no âmbito da prevenção e provisão de cuidados e tratamento para o HIV e SIDA.
Já o Secretário de Estado da Província do Niassa, Dinís Vilanculo, apelou à participação massiva dos agregados familiares abrangidos pelo estudo.
De referir que o estudo lançado hoje enquadra-se na segunda fase de implementação do INSIDA, que vai decorrer de Setembro de 2021 a Fevereiro de 2022 nas províncias de Tete, Zambézia, Nampula, Cabo Delgado e Niassa.
A primeira fase teve lugar nos meses de Abril a Julho de 2021 nas províncias de Manica, Sofala, Inhambane, Gaza, Maputo província e cidade.