Decorre investigação de casos suspeitos de febre tifóide em Cabo Delgado
O Instituto Nacional de Saúde (INS), por intermédio do Laboratório de Saúde Pública de Pemba, na província de Cabo Delgado, está, desde Março último, a estudar casos suspeitos de febre tifóide, com vista a provar, cientificamente, a existência ou não da doença no país e definir o seu diagnóstico. Trata-se de um estudo programado para um ano e que também é levado a cabo na província de Nampula.
“A partir do diagnóstico, pretende-se definir políticas de saúde que sejam de abrangência nacional, que sejam usadas como linha de base sustentável e como prova da existência desta doença”, explicou o Delegado do INS em Cabo Delgado, Álvaro Ernesto, salientando que vai ser com base nas referidas políticas que se vai declarar a febre tifóide como problema de saúde pública em Moçambique, caso se justifique.
Segundo o Delegado, o recurso usado no laboratório é a hemocultura, tido como padrão de ouro para o diagnóstico da doença, contudo aponta a morosidade do diagnóstico definitivo como único transtorno, sendo que, no mínimo, leva cinco dias.
O número de amostras já colhidas para o estudo ronda os 250, esperando-se ter, até ao fim da pesquisa, uma amostragem relevante para definir se o país está diante de um problema de saúde pública ou não.