Mulheres recomendadas a realizarem exames rotineiros para aumentar chances de cura de cancro da mama
No âmbito da passagem do “Mês de consciencialização sobre o cancro da mama”, a Delegação Provincial do INS na Cidade de Maputo (DPCM) realizou, há dias, uma palestra, visando disseminar informações cruciais sobre o cancro da mama e promover a união em prol da saúde. Trata-se de um evento que reuniu colaboradores e funcionários da instituição.
Na ocasião, a médica Carla Macamo partilhou conhecimentos sobre a doença, abordando a importância do autoexame, questões relacionadas aos factores de risco, sintomas e tratamento. Na mesma senda, vincou o valor do acompanhamento ginecológico com a realização regular de exames para o diagnóstico precoce.
“É importante que as mulheres realizem o autoexame todos os meses. Se notarem alguma alteração ou presença de nódulo, deverão procurar, rapidamente, ajuda médica para que sejam realizados exames de diagnóstico. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores serão as chances de cura”, orientou.
Entre os sinais e sintomas do cancro da mama, encontram-se a ulceração, retração da pele, vermelhidão no mamilo e na pele, o corrimento mamilar, sangramento espontâneo e dor associada a nódulo.
A prevenção da doença passa por evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas e tabaco, pela redução ou eliminação dos factores de risco, prática de exercícios físicos, rastreio, entre outras formas.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o cancro da mama é o tipo mais comum entre mulheres adultas. A cada ano, são diagnosticados mais de 2,3 milhões de casos. Em 95% dos países, ela é a primeira ou segunda principal causa de morte por doença em mulheres. Os homens, embora raramente, também podem desenvolver a doença.
O número de pessoas que sobrevivem é desigual dentro do mesmo país e entre nações. Segundo o Diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, países com sistemas de saúde mais fracos são menos capazes de gerir o fardo crescente desta doença, devendo ser, por isso, prioridade para os ministérios da saúde e governos.
Os participantes saíram do evento com sentimentos renovados de propósito, conscientes de que, unidos, podem fazer a diferença na prevenção e no apoio às pessoas afectadas por este tipo de cancro.