Conferência Científica do Moz-FETP explorou questões importantes da saúde das comunidades

Terminou, na última quinta-feira (10.08), a 2ª Conferência Científica do Programa de Formação em Epidemiologia de Campo de Moçambique (Moz-FETP), que, segundo o Director Nacional para a Área de Formação e Comunicação em Saúde do Instituto Nacional de Saúde, Rufino Gujamo, foi um espaço de reflexão sobre as complexidades da epidemiologia de campo, explorando questões sociais que afectam a saúde das comunidades a nível nacional e internacional.

Durante o evento, que foi realizado na cidade de Maputo, foram apresentados e discutidos 37 trabalhos de investigação científica levados a cabo por epidemiologistas nacionais e internacionais da Rede Lusófona.

“Cada apresentação, debate e interacção reflectiu o compromisso unificado de buscar respostas que possam moldar um amanhã mais saudável e seguro. As vossas contribuições, como residentes, graduados, profissionais de Saúde e defensores da saúde pública são vitais para enfrentar os desafios globais actuais”, referiu.

Durante o encerramento, foram graduados nove estudantes da 6ª coorte do Moz-FETP. No acto da entrega de certificados, Gujamo congratulou os recém-formados pelo esforço e dedicação no aprimoramento de habilidades técnicas e conhecimentos em epidemiologia de campo e disse esperar que os mesmos mantenham o espírito investigativo, a paixão pela excelência e a dedicação.

“Através dos vossos esforços, demonstraram a capacidade de responder a desafios inesperados, de analisar dados complexos e de projectar estratégias eficazes para proteger a saúde das nossas comunidades. Saibam que este é apenas o começo de uma jornada que continuará a evoluir, assim como as doenças que enfrentamos e as abordagens que usamos para combatê-lasʺ, vincou.

Para além das graduações, o encerramento da 2ª Conferência Científica do Moz-FETP foi marcado pela premiação de autores dos melhores trabalhos científicos apresentados durante o evento.
Dos galardoados, está Inácio Costa, Samanta Jaló, Neusa Fataha e Hélder Fumo, Clementina Niconte e Carolina Pacheco.

Entre a lista de critérios de avaliação dos trabalhos, figura o teor científico, criatividade, originalidade e complexidade.

Falando no acto da premiação, a coordenadora do Moz-FETP, Cynthia Baltazar, felicitou os vencedores e disse esperar que a distinção sirva de inspiração e incentivo na busca da excelência nas suas carreiras e realizações.

Ainda no encerramento do evento, que se iniciou na última terça-feira e juntou cerca de 100 profissionais de Saúde, Eduardo Chicanequisso, um integrante da 5ª coorte do Moz-FETP, recebeu a distinção de melhor fotografia epidemiológica.

No país, o Moz-FETP foi estabelecido em colaboração com a Direcção Nacional de Saúde Pública e a Faculdade de Medicina da Universidade Eduardo Mondlane, com o apoio técnico do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças e da Rede Africana de Epidemiologia de Campo.