INS e parceiros discutem Plano Operacional dos Laboratórios de Saúde Pública

O Instituto Nacional de Saúde (INS) e parceiros discutem, desde ontem (dia 05), em Maputo, o Plano Operacional dos Laboratórios de Saúde Pública, um instrumento que estabelece os mecanismos de articulação no sector e o alinhamento das actividades que realiza.

No acto de abertura da reunião, o director nacional de Laboratórios de Saúde Pública, Nédio Mabunda, apontou para o crescimento da rede de laboratórios do serviço nacional de saúde, que inclui os laboratórios clínicos e os laboratórios de saúde publica.

“Embora aparentemente estes laboratórios realizem muitos dos mesmos procedimentos de ensaio, existe uma grande diferença na sua função primária. A interligação entre eles garante o diagnóstico, controlo e prevenção de doenças”, explicou.

Mabunda explicou, ainda, que o encontro em alusão é de grande importância, na medida em que vai permitir uma articulação conjunta na elaboração do referido instrumento, o que poderá contribuir para maior eficiência, robustez e resiliência da rede de laboratórios no país.

Em todo o país, existem seis laboratórios de saúde pública, distribuídos pelas províncias de Nampula, Cabo Delgado, Sofala, Tete, Inhambane e Zambézia. De acordo com o INS, até Dezembro deste ano, prevê-se a instalação e operacionalização dos laboratórios de Gaza, Manica e Niassa.

Participam da reunião, que termina hoje (quinta-feira), a Direcção Nacional da Assistência Médica, Direcção Nacional de Saúde Pública, o Centro de Colaboração em Saúde, a Fundação Ariel Glaser Contra o SIDA Pediátrico, o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças, a Friends in Global Health, Family Health International 360), a Association of Public Health Laboratories e a University of Maryland, Baltimore.