Testada ferramenta de gestão de emergências sanitárias em Moçambique
A gestão de situações de emergências sanitárias poderá melhorar no país, com o teste do Manual-CAE, relizado ontem na Macaneta, distrito de Marracuene, província de Maputo. Trata-se duma ferramenta desenvolvida pelo programa Global Health Supply Chain-PSM (GHSC-PSM) da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), no âmbito da iniciativa Global Heath Security Agenda (GHSA).
A plataforma em menção é composta por várias ferramentas, com destaque para o guião de utilizador, instruções de trabalho para a resposta às doenças e guião rápido de respostas. É baseada na prontidão, um sistema estabelecido antes da ocorrência da emergência, para gerir todos os produtos, materiais ou insumos necessários, para responder a surtos sanitários.
“A ferramenta já foi implementada em outros 15 países. Esta que estamos a desenvolver é só para Moçambique, porque as coisas são muito diferentes nos outros países, por isso esta ferramenta não pode ser copiada para outro país, deve-se adaptá-la ao contexto local”, explicou o coordenador da CAE, Jan de Long.
O teste teve início esta quarta-feira (22) durante um workshop de exercícios de simulação do Manual de Prontidão da Cadeia de Abastecimento de Emergência, um evento com duração de dois dias, devendo terminar esta quinta-feira (23).
O programa em menção está inserido na plataforma Nacional One Health, do qual o Instituto Nacional de Saúde (INS) é ponto focal, através do Ministério da Saúde. A plataforma serve, igualmente, de ligação entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, segundo a representante do INS, Plácida Maholela.
Participam do workshp funcionários do Governo, com destaque para os ministérios da Saúde e da Agricultura e Desenvvlimento Rural, a Cruz vermelha de Moçambique, o Instituto Nacional de Gestão de Desastres, parceiros internacionais, entre outros.