INS recebe alunos da Escola Portuguesa de Moçambique

O Instituto Nacional de Saúde (INS) recebeu, na última quinta-feira (20.04), uma visita de um grupo de vinte alunos do 12º ano do curso de Ciências e Tecnologias da Escola Portuguesa de Moçambique, com o objectivo de conhecer as suas instalações e actividades.

Acompanhados pela professora de biologia Ana Basteiro, os alunos estiveram no INS por cerca de duas horas e meia, divididas em três momentos: breve apresentação do historial da instituição; visita ao Laboratório de Biotecnologia e Genética, Laboratório de Entomologia Médica e ao Laboratório de Microbiologia. A última sessão foi reservada a esclarecimentos.

Na ocasião, o Director de Formação e Comunicação em Saúde no INS, Rufino Gujamo, disse que espera que a visita à instituição ajude os alunos a estruturarem melhor as suas decisões sobre o percurso profissional a seguir e que, em resultado da visita, possam brotar cientistas do amanhã na área das ciências, particularmente de saúde, biologia, medicina e afins.

Gujamo referiu que a formação constitui uma preocupação para o INS, sendo por isso que está aberta para estágios. Em média anual, a instituição recebe pouco mais de 200 estagiários provenientes de diferentes instituições de ensino superior.

“Depois de realizarem o estágio pré-profissional ou profissional no INS, um número importante de estudantes decide prosseguir com a carreira de investigação científica, o que é bom para o país, visto que a ciência é a ferramenta que nos vai ajudar a colocar o mundo cada vez melhor ou mais próximo daquilo que sonhamos e almejamos como humanidade”, disse.

Por sua vez, a professora Ana Basteiro explicou que a visita tinha em vista proporcionar aos alunos a oportunidade de colocarem em prática os seus conhecimentos.

“Através destas visitas aos diferentes laboratórios, esperamos criar inspiração para que os alunos escolham melhor o curso a seguir, visto que muitos deles ainda estão em dúvida entre a área biológica e de saúde”, explicou, referindo que, desde a sua existência, é a primeira vez que os alunos daquele estabelecimento de ensino visitam o INS.