Osvaldo Inlamea, Annette Cassy e Diocreciano Bero, investigadores no Instituto Nacional de Saúde (INS), partilharam, recentemente, na cidade de Maputo, experiências, desafios e oportunidades no contexto de formação de pós-graduação em saúde durante o IV Fórum de Pós-graduação do INS.

“No INS, tive muito apoio, sobretudo do meu supervisor local, que, se não estivesse cá, talvez eu  ainda estivesse a tentar terminar o meu doutoramento”, partilhou Annette Cassy, instando os estudantes a acreditarem em si próprios, entendendo que todos são capazes.

Como desafios enfrentados durante a formação, a interlocutora referiu que teve de mudar do seu tema de estudo, porque não encontrou doentes com HIV em número suficiente para amostragem.

Por sua vez, Diocreciano Bero desafiou a Direcção de Formação e Comunicação em Saúde do INS a auxiliar aos estudantes no transporte de amostras de Moçambique para o estrangeiro, explicando que aquele tem sido um dos grandes constrangimentos enfrentados pelos estudantes em formação na diáspora.

Por seu turno, Inlamea partilhou que, para o mestrado, o tempo é curto, sendo, por isso, necessário aprender a lidar com aquele facto.

“No doutoramento, há necessidade de se aprender a lidar com o stress e o fracasso, por isso é preciso aprender a definir e redefinir as metas, porém sem perder o foco”, indicou

As experiências foram partilhadas durante a mesa-redonda do primeiro dia do IV Fórum de Pós-Graduação do INS, que arrancou na manhã desta quinta-feira sob o lema “Promovendo a discussão e divulgação de resultados de pesquisa entre estudantes de pós-graduação em saúde”.